Nesta parte da música do fórum, decidi vir deixar a minha opinião e comentar uma das bandas que mais me marcaram desde que me lembro que existo: SYSTEM OF A DOWN.
Tendo começado a ouvir música numa era em que o Nu-Metal assumia-se como um dos estilos mais populares do Metal, na altura em que toda a malta usava calças e camisolas largas, boné virado para trás, andava de skate, tranças ou rastas eram comuns entre a malta, e escrevia-se cenas nos cadernos e mochilas como "Korn", "Deftones" ou qualquer coisa relacionada com Slipknot ("(sic), (515), people=shit"), cedo esta banda despertou a minha atenção.
Este quarteto, formado por Serj Tankian (para quem não sabe o Apocalypse aqui do forum é o sósia dele ^^) na voz, Daron Malakian na guitarra, Shavo no baixo e John Dolmayan na bateria, desde cedo que me surpreendeu pelo conteúdo lírico, agressividade na música, e bastante entrega em concertos. Foi na ocasião de ver o filme Scream 3 (quanto tempo já la vai!)e descobrir a musica "Spiders" como Banda Sonora do mesmo, que decidi pesquisar e informar-me mais sobre a banda, passando a conhecer o primeiro álbum homónimo da banda, "System of A Down".
Na minha opinião, este album foi um começo do que os SOAD nos poderiam trazer: Criticismo á sociedade instalada, focando nas canções temas delicados como a política externa dos EUA (War), religião (suite-pee), e outros insólitos temas como o controlo da mente humana, consumo de cannábis, e o Genocídio de milhares de Arménios (país de origem dos 4 elementos) pelo Império Turco.
De todos os albuns, este é o mais "sombrio" dos 5, com as músicas deixando-nos envolver em atmosferas pesadas, densas, somando ao conteúdo lírico intervencionista.
Toxicity, em 2001, é na minha opinião o álbum mais marcante da banda, toda a gente sabe cantar o refrão de "Toxicity", "Aerials" ou "Chop Suey", pela marca que essas canções deixaram na altura. Mais uma vez, a banda foca a sua atenção em conteúdos que uma sociedade, adormecida pela publicidade e pelo consumismo, deixaram de pensar, como o sistema judicial dos países, a forma como se trata a Natureza, a ciência, a política internacional dos países. No contexto social em que foi lançado, praticamente caiu como uma bomba (não esquecer que este album foi lançado dia 4 de Setembro de 2001, ninguém sabia o que se iria passar dia 11 desse mês...)
Este album desmarca-se do anterior pelo abandonar da atmosfera densa e pesada, e novos riffs acelerados, pautados pela inconfundível voz de Serj Tankian.
Assim, System of A Down começou a marcar a sua identidade, como banda que está-se nas tintas para o que os grandes políticos pensam, tentando intervir na sociedade para acordar a malta com as suas letras apelando á razão.
Esta é a primeira parte do meu post de SOAD, comentem... que a segunda parte vem a caminho!
Assunto: System Of A Down: Crónica Pessoal - Parte 1 
Qua Out 14, 2009 4:40 pm
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